domingo, 25 de abril de 2010

há sempre um olhar
que não se foi
cravado no Aberto
como se o amor fosse lento

2 comentários:

Anônimo disse...

´´Vazio
Saltar para o longe sem rédeas
Cheio
Saltitar com os olhos que implodem
Cheio
Balançar boquiaberto
As crianças dormem o seu êxtase de juventude
A alegria de uma passa para outra
indo
vindo
Estrelas.

deseja deseja deseja

As nossas mãos bebem proximidade
A areia e os cascos dos barcos
Os flancos as pernas os braços as crinas em fogo
Lúcido
com olhos em brasa e pedacinhos de carvão
Em brasa
E ouve a claridade que não pode ser escavada
A noite dá a necessidade ao outro
No ir
No vir
O nascer do sol´´
ARJEN DUINKER, poeta holândes contemporâneo
- as vezes temos um barco e deixamos ele escapar....
VÊ-ME COMO MEREÇO SER VISTO E AINDA NÃO NOTASTE EM PLENITUDE
FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA

Anônimo disse...

´´O início do mundo é um nome de pernas para o ar
Deseja o ouvir
E o ouvir do girar
E o ouvir do roçar
Deseja o olhar
E o olhar para as pedras
E o olhar para as pernas
Deseja o desejo
És curiosa
És uma estrela do mar
Amanhã os segredos significam ontem
As erupções abrem os lábios novos
Anda daí, enquadraremos o agora
Apenas e só´´
ARJEN DUINKER

- Nunca substime o amor duma amizade comprometida com o Eterno, por um falso brilhante que se mostra facilmente concreto , sendo apenas o fugaz corpóreo.....meu Amor fraterno e literário ainda não foi avaliado em toda sua dimensão merecida por vc. que amo por necessidade tb. da tua Escrita....

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA