sexta-feira, 23 de setembro de 2011

arrasto a coberta da infância
na graça da escrita

haverá chuva dentro do corpo
até que o que mar ocorra sem sal

É o dizer antes do amém
Que come a carne da oferenda

-A recordação não me salva-

cumpre colher para onde vai o amor
mergulhar os dedos até o fim da imagem

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

POESIA 3 : casa da respiração
oração da oralidade
vestimenta do ato sem preparo

pelas mãos de Ariel

www.revistapausa.blogspot.com
estava sentada no jardim de classes
e ela tocou-me o ventre
arrancou-me a palavra enfiada nos tubos oraculares, suspensos na cama da respiração
Eu, que pintava a sala de benevolência
era chamada pelo vivo
ofereci braços e caninos. Ela negou, dizendo:
quero a folha que te sopra, enquanto teus olhos lêem.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

quando,

o sangue salgado do nariz à garganta
desce o calvário da pergunta
e me desintegra

é ela, a Casa Aberta,
se abrindo.

A matéria prima da mente
Vivendo no pulsa-corpo