sexta-feira, 23 de setembro de 2011

arrasto a coberta da infância
na graça da escrita

haverá chuva dentro do corpo
até que o que mar ocorra sem sal

É o dizer antes do amém
Que come a carne da oferenda

-A recordação não me salva-

cumpre colher para onde vai o amor
mergulhar os dedos até o fim da imagem

2 comentários:

Luis Felipe Lucena disse...

"É o dizer antes do amém
Que come a carne da oferenda

-A recordação não me salva-"

crer no próprio Olvido. a Sempre Página do primeiro tumulto.nem eternidade marítima n nem arrebentação-o Sal das lentas horas de trabalho anula o Poema.O sal.mil vezes o sal.


Ângela, quanta terra aqui.
mas isso não se agradece.

Edson Bueno de Camargo disse...

Visitando e explorando.