sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Aquele lugar no meio da sala,
na perna de sua mãe,
no horizonte da cama de cima,
no canto de seu irmão.
Sim, é aqui, a natureza entrando
sem distinção entre lavar, colher, secar, plantar
que a mulher se lembrou de olhar para o espírito do homem
onde o amor não se alimenta de espécies raras
onde amor se alimenta do verme encarnado debaixo da pia
Seu alimento é digestão
No mapa rijo da musculatura no rosto de um animal
Ambos cuidam de si

Um comentário:

luiza christov disse...

adorei!

descobri apenas hoje este lugar...

hoje vc é minha poeta