sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A menor planta possível, apontada para o alto
eis um novo quarto de escrever
para a alma que não é imagem.
A porta é vermelha
da mesma cor que a camisa de sua serva.
Seu bolso contém
uma prega na memória, agarrada
ao recado afetivo do pai.
Aqui a cadeira se mistura à planta
e todo o nome mergulha-se no tanque
antes de ressoar à linguagem dos pássaros e dos animais.
A textura de sua pele
correspondia ao abraço do dia
que sempre terceiro, Ressuscita-se.

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