As mãos se fecham no mesmo instante em que as coisas jorram. Os pés frios escorregam nas pedras quentes. Por mais que incendeie, a vida é rente. Dente na faca. Anjo atravessado. Morte transportando morte. Até que o vinho renove a explosão da uva. E o trigo cante a aparição do pão. Todo corpo é gota da cura.
E sempre começa.
terça-feira, 4 de maio de 2010
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2 comentários:
arde
como os dias que são noite
E quem disse que era irracional pensar e sentir!
elettrizzante!
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