terça-feira, 4 de maio de 2010

As mãos se fecham no mesmo instante em que as coisas jorram. Os pés frios escorregam nas pedras quentes. Por mais que incendeie, a vida é rente. Dente na faca. Anjo atravessado. Morte transportando morte. Até que o vinho renove a explosão da uva. E o trigo cante a aparição do pão. Todo corpo é gota da cura.
E sempre começa.

2 comentários:

Maurício Adinolfi disse...

arde
como os dias que são noite

MARCELO disse...

E quem disse que era irracional pensar e sentir!
elettrizzante!