volta e vê a corrida se legitimar as asas que ficaram fora dos acontecimentos as defensivas distantes das coisas que nos levam as ânsias aferrando, o seco da face debatendo certezas as não linguagens e transgressões sem iminência, gênesis de seca pimenteira e revolução cerrada na sombra chama da cidade
levante, nasce de terra aberta como música, exige sereno em queda observa plantas concentrando as alturas, as manchas dão nome a parede, aliso o pássaro que como nós carrega dúvida e nome faz existir arvores, chão, telhados, postes e onde pouso vasto na região da pedra de sol abre caminho reconcilia um vazo de sete ervas e o distante em nós
Escritora e educadora, autora dos livros de poemas "Orações", "Oferenda" e "O que digo, o que me diz". Desenvolveu a Bolsa de Criação Literária Funarte em 2013.
Contemplada pelo Proac 2011 de Publicação de Livros pela Secretaria Estadual de Cultura.
Doutora em Arte Educação pelo Instituto de Artes da UNESP
Fundadora d'A Casa tombada [Lugar de Arte, Cultura, Educação] | www.acasatombada.com
É apaixonada por dois poemas: "Segunda Elegia" de Rilke e Canto VII Audição de Orfeu, poema XIV de Jorge de Lima: sem eles não há vida.
5 comentários:
domingos por dentro
volta e vê
a corrida se legitimar
as asas que ficaram fora dos acontecimentos
as defensivas distantes das coisas que nos levam
as ânsias aferrando, o seco da face debatendo certezas
as não linguagens e transgressões sem iminência, gênesis de seca pimenteira
e revolução cerrada na sombra
chama da cidade
levante,
nasce de terra aberta como música, exige sereno em queda
observa plantas concentrando as alturas, as manchas dão nome a parede,
aliso o pássaro que como nós carrega dúvida e nome
faz existir arvores,
chão, telhados, postes e onde pouso
vasto na região da pedra de sol abre caminho
reconcilia um vazo de sete ervas e o distante em nós
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