sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

nunca havia tocado nesta casca tão fina
e se fosse possível encontrar rios debaixo da pele
qual cor teria o nome do que levita entre nós?

deitei no campo de flores
para ser sombra em tempos de sol

cantemos Glória em altas vozes
enfileirados nas calçadas

enquanto nossas crianças
roubam os tapetes das casas
e costuram as sujeiras
para dormir o perdão

4 comentários:

Anônimo disse...

como as ondas vistas do cimo do rochedo.... como as ondas...aqui acho um farol que já me falta por dentro....bjs, poeta querida demais;TUA POESIA É FORTALEZA.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA

Anônimo disse...

´´TUDO É SEMENTE´´
NOVALIS...TUDO É SOMENTE SOB A FINA CASCA ONDE A EPIDERME GUARDA A GRANDE ALMA ONDE OS INFANTES VEM AO SEU REGAÇO, PORQUE SUA POESIAS TRAZ BENEVOLÊNCIA,ÂNGELA, NENHUM MARTÍRIO É PASSÍVEL DE SER APASCENTADO DE DOR POR TUA PENA E ENCANTAMENTO.... BEIJOS, DESSE
POETA-IRMÃO.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA

flavioamoreira@uol.com.br

Anônimo disse...

NENHUM MARTIRIO É IMPASSÍVEL...AO PODER DE TUA PALAVRA....

Anônimo disse...

adormecer no perdão....


FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA