era vasto
o que o som das copas
me traziam com o vento
atrás de mim, uma voz
carregada de cestas e frutas, semeava:
consegues, no excesso do silêncio,
conviver com tudo o que dissestes
até agora?
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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3 comentários:
preciso ir mesmo ao excesso do silêncio...no seu âmago encontrar o que não seja sonido desnecessário...bulício.
- fonte inesgotável
hoje tive que ler seu poema ao som de Wagner. ´´Tristão e Isolda´´
beijos, desse seu amigo decadentista, um wildeano dilacerado , percebendo que preciso me voltar aos luminares como você...beijos, vc. salvou minha manhã....
Flávio Viegas Amoreira
-com Rilke e a uma imensidão íntima na cabeça:
"O espaço, fora de nós, ganha e traduz as coisas:
Se quiseres consquistar a existência de uma árvore,
Reveste -a de espaço interno, esse espaço
Que tem seu ser em ti.Cerca-a de coações.
Ela não tem limites, e só se torna realmente uma árvore
Quando se ordena no seio da tua renúncia."
Eis o único comentário que posso fazer de seus poemas:
"Boa noite, AMOR"
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