desenho muscular
de um cavalo
alinhavando terra e mar
cadência do destemido
rosto de si
santo seja o nome
deste solo que nos impele
a amarelar com as páginas
e carregar entre os dentes
o fogo que arrasa o chão
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
cadência do destemido...
quanto tenho precisado disso, Ângela... quando vamos por todos esses poemas em livro?
beijos, saudadades...
Flávio Viegas Amoreira
A sua poesia é muito curiosa...
Você tem um surto cinematográfico,
logo em seguida colando à imagem
uma descrição subjetiva,
já irmanada ao que se contempla,
isso quase sempre em êxtase...
Me chama muito a atenção o verso
'rosto de si', de tão enignático.
Seria o resumo: ver um objeto é tomar suas feições.
Interessante...
Parabéns pelo blog.
Para quem se interessar,
participo de um também:
http://poenocine.blogspot.com/
Aquele abraço,
Paulo.
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