domingo, 22 de novembro de 2009

quantas línguas cabem num único ato de amor
a fala é toada de cavalos
errância sem paragem
poço sem roldana
diante do ato que instaura
o descer mais além
marcas espirituais daquilo que ocultamos
do gesto inesperado
o vocabulário possivel:
somos a voz em impulso e murmúrio

3 comentários:

Anônimo disse...

´´Fora da natureza nunca mais
Forma da natureza irei tomar,
Mas forma que um ourives grego faz
Com outro fino e fino cinzelar
E a sonolento imperador apraz;
Ou num galho dourado hei de cantar
Para a nobreza de Bizâncio ouvir
Do que passou, ou passa, ou há de vir. ´´

- esse valor do SAGRADO em YEATS e em ti, ÂNGELA , cinzelar ouro fino que melhor serve a nós poetas que aos mercadores da Vida, vendilhões do templo da Vida que só veem passar.... POESIA É RISCO, MAS BENÇÃO.

Anônimo disse...

esse poema dominical é doa mais belos e símbólicos já lidos aqui nesse oásis num mundo bárbaro....
deu-me vontade mesmo reler YEATS.
o que ouvir lendo YEATS, talvez
BARTOK com seus mistérios.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA

o que tem ela disse...

esse não deveria sair
dessa página Nunca.

(em exagero)

é bonito demais.