terça-feira, 6 de outubro de 2009

sou a luz infiltrada no teto,
o instante rompendo a cisterna,
o vento depois da histeria:
nesta noite,
não estranho
o paradoxo das cores
em seu início.

2 comentários:

Anônimo disse...

´´Somente na clara noite do nada da angústia surge a originária abertura do ente enquanto tal : o fato de que é ente - e não nada´´.
HEIDEGGER.

- Cara, fico feliz pela constância literária e solidificação da obra poética: interessante que como Clarice não conhecesse Virginia, você não tenha lido ainda René Char: é tão heideggerianamente René Char tua construção epigramática da poética.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
www.cronopios.com.br
www.meiotom.art.br
www.revistapausa.blogspot.com

( divulgue textos seus e sobre tua Obra inseridos nesses importantes portais: a crisálida rompe-se em vôo livre )

Anônimo disse...

´´O que vi me tornei, e o que vi era divino. Aquele com o qual o destino fala tão alto, também pode falar alto como o destino´´
HOLDERLIN.

- a poesia tem status de subversão, ´única transgressão possível numa sociedade conformista e utilitária ou simplesmente niilista....

- só nela O SAGRADO.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA