quinta-feira, 15 de outubro de 2009

veja: é a eternidade aqui
-nascendo em nossos pés-

2 comentários:

Anônimo disse...

´´Reconheci numa rocha a morte fugada e mensurável, o leito aberto de seus pequenos comparsas sob o retiro de uma figueira. Nenhum sinal de podador : cada manhã da terra abria suas asas sob as escadas da noite. Sem rendição, alijado do medo dos homens, cavo no ar meu túmulo e meu retorno´´.

RENÉ CHAR.

-cada manhã que tenho esses teus poemas são mais um versículo no meu breviário desvelando o imanente: O SAGRADO, é da ordem da ´clarificação´: ontem o crepúsculo tinha ares de aurora sobre o horizonte rompendo no Oceano.... mais um pouco translúcido eu imantado de luz, poderia ver o Jaraguá ou os contrafortes do Edifício Itália refletidos no mar interior que me protege e de por quem também sou refletido....a poesia se faz no cotidiano: o Dia são as sobras de poesia: o mais é o que ela alumia....esse blog tem a concretude do Atlântico: perceptível , sensório....

Anônimo disse...

´´Eu nunca vi o urzal
Eu nunca vi o mar;
Mas sei como é a urze
E onde a onda deves estar.

Jamais falei com Deus
Nem o céu visitei
Porém sei do lugar;
Pois o mapa eu ganhei. ´´

EMILY DICKINSON

-- tão do SAGRADO quanto aqui lido....