veja: é a eternidade aqui -nascendo em nossos pés-
2 comentários:
Anônimo
disse...
´´Reconheci numa rocha a morte fugada e mensurável, o leito aberto de seus pequenos comparsas sob o retiro de uma figueira. Nenhum sinal de podador : cada manhã da terra abria suas asas sob as escadas da noite. Sem rendição, alijado do medo dos homens, cavo no ar meu túmulo e meu retorno´´.
RENÉ CHAR.
-cada manhã que tenho esses teus poemas são mais um versículo no meu breviário desvelando o imanente: O SAGRADO, é da ordem da ´clarificação´: ontem o crepúsculo tinha ares de aurora sobre o horizonte rompendo no Oceano.... mais um pouco translúcido eu imantado de luz, poderia ver o Jaraguá ou os contrafortes do Edifício Itália refletidos no mar interior que me protege e de por quem também sou refletido....a poesia se faz no cotidiano: o Dia são as sobras de poesia: o mais é o que ela alumia....esse blog tem a concretude do Atlântico: perceptível , sensório....
Escritora e educadora, autora dos livros de poemas "Orações", "Oferenda" e "O que digo, o que me diz". Desenvolveu a Bolsa de Criação Literária Funarte em 2013.
Contemplada pelo Proac 2011 de Publicação de Livros pela Secretaria Estadual de Cultura.
Doutora em Arte Educação pelo Instituto de Artes da UNESP
Fundadora d'A Casa tombada [Lugar de Arte, Cultura, Educação] | www.acasatombada.com
É apaixonada por dois poemas: "Segunda Elegia" de Rilke e Canto VII Audição de Orfeu, poema XIV de Jorge de Lima: sem eles não há vida.
2 comentários:
´´Reconheci numa rocha a morte fugada e mensurável, o leito aberto de seus pequenos comparsas sob o retiro de uma figueira. Nenhum sinal de podador : cada manhã da terra abria suas asas sob as escadas da noite. Sem rendição, alijado do medo dos homens, cavo no ar meu túmulo e meu retorno´´.
RENÉ CHAR.
-cada manhã que tenho esses teus poemas são mais um versículo no meu breviário desvelando o imanente: O SAGRADO, é da ordem da ´clarificação´: ontem o crepúsculo tinha ares de aurora sobre o horizonte rompendo no Oceano.... mais um pouco translúcido eu imantado de luz, poderia ver o Jaraguá ou os contrafortes do Edifício Itália refletidos no mar interior que me protege e de por quem também sou refletido....a poesia se faz no cotidiano: o Dia são as sobras de poesia: o mais é o que ela alumia....esse blog tem a concretude do Atlântico: perceptível , sensório....
´´Eu nunca vi o urzal
Eu nunca vi o mar;
Mas sei como é a urze
E onde a onda deves estar.
Jamais falei com Deus
Nem o céu visitei
Porém sei do lugar;
Pois o mapa eu ganhei. ´´
EMILY DICKINSON
-- tão do SAGRADO quanto aqui lido....
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