quinta-feira, 2 de abril de 2020

vinha tudo

ainda insistindo no encontro de alguém com o seu próprio dia,
autorizou que pudesse começar a vir o entendimento

(e vinha aos montes, vinha tudo)

não exatamente para si, mas no coração do livro ausente. 
e pensou:
entramos numa nova exigência de ler: pela distração e pela oração.

e assim permanecia
distraída, como quem reza.


Um comentário:

Natanael Gomes de Alencar disse...

No coração do livro ausente. Ler:oração presente, de certo modo. Muito bom.