quarta-feira, 22 de abril de 2015

desde o acontecimento igreja, quando ouvi pela primeira vez a palavra outro, a casa era entrar em partilha, a fé era almoço. eu queria morar aglomerado, habitar o miolo que une os seres. então, desde lá, já não posso esquivar, nem querer um nome único. já não posso dizer nada que afaste o vírus da permanência, o encontro-broto, o peito fogo.
uma verdade fluxo
a exalar o sentido da proximidade
não quero fôlego, nem querer
estou em intimidade
amém

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