terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Encher toda a testa de luz o quanto o caule dessa flor aguentar e depois partir para descer em cascatas febris, -do nariz ao por-do-sol- sem qualquer distância relevante. Sendo o maior porta-retrato da terra, rasgado por um abraço:

A luz de não comer a vez de alguém. Dai-me. O rosto tirado da argila. Na margem do erro.

Todas as esculturas virando carne. E toda a carne virando escultura.

A decadência de repetir-se na falha de nascer:
Esse jogo de querer, a qualquer medo,
                                                 Amar.

Um comentário:

Luis Felipe Lucena disse...

Hoje é um dia importante, tenho uma entrevista de emprego,me sinto mais preparado agora. Obrigado. Muito Obrigado mesmo, é bom ver esse lugar cheio de novo.


além do que, ontem encontrei um pedacinho no livro do Levinas:
"o laço com outrem não se ata se não como responsabilidade, aceita ou rejeitada, saiba-se ou não como assumí-la, possa-se ou não fazer alguma coisa de concreto por outrem. Dizer: eis-me aqui.

Fazer alguma coisa por outrem. Dar. Ser espírito humano é isso."

e tua escrita ajuda pessoas como eu, desaprendida.

minha querida amiga.