sexta-feira, 9 de março de 2012

Tenho ouvido de mestres, padres e especialistas que só é possível o humano ser mais humano na história inventada.

Mas hoje eu não quero crer neste intento. Marquei um encontro com a aparição. Visito o tempo de braços dados com a garganta e seu rasgo. Os dentes nascem debaixo dos pés, a cultura lava as panelas e os vestidos sobem para alcançar os livros da estante. As ferramentas enferrujadas marcam o tecido fino

E, com a secreção do olhar, pode-se prender o fio da memória na carroça da frente.

Neste lugar ( ) sou transcritora.

3 comentários:

Anônimo disse...

uma das coisas mais lindas que já li. beleza por aqui.

Tiago Cunha Fernandes disse...

caramba!!!

Luiza Christov disse...

Nossa! amei! palavras de rasgar!