terça-feira, 15 de junho de 2010

perder algo pode ser uma dádiva. Sentado à beira da porta, murmurava entre cigarros e pernas. Fera corroída. Ferrugem rompida. Tiro certeiro. Porque eles ressuscitam tanto? Casaco sob a cama. Livros sob mesa. Rosto ao sol. O mar não cresce só. Golpe final da questão inicial.

2 comentários:

o que tem ela disse...

essa poesia tem força no dia

regicida disse...

FICO IMAGINANDO AS OSCILAÇÕES DE TUA VOZ NESTAS PALAVRAS...