terça-feira, 5 de janeiro de 2010

àquele que foi dado
o direito de morrer
olha pela janela
e vê fora a sua luz

voz emoldurada
pátio seco
chuva anunciada
o homem e a janela nascem iguais

2 comentários:

Anônimo disse...

´´Sinto-me colorido de todos os matizes do infinito. Nesse momento,eu e o meu quadro somos um só´´.
CÉZANNE

- forma e relevo da expressão:
molde elucidando o que toldava.

- vc. quando escreve ´´habita as coisas ´´: me provoca evocar Merleau-Ponty.

- algumas vezes leio-te ouvindo Erik Satie, hoje me pediu esse poema ´´overture´´ , ´´Magnificat´´ de Bach....

- um poema novo é água saciando um
sequioso de luz....
beijo.

FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA

Anônimo disse...

´´O primeiro estudo de quem aspira a ser poeta é conhecimento total de si mesmo; buscar sua alma,inspecioná-la , experimentá-la , conhecê-la. ´´

- trecho de carta de RIMBAUD a Paul Demeny.

- sua poética, Ângela, é de quem já seguiu a risca e profundamente esse auto-conhecimento constante, militante....

beijo, Flávio Viegas Amoreira