Ó santa mãe que aceita
que ama e não duvida
acumula-me de cera
e derreta-me de tanto pacto
Ó mãe das pontes internas
das vísceras curadas
aceita-nos cheios de pães
e nós
Íris encorpada
deita-me na queda dágua
lança-me no morro gelo
suspende-me as horas
Isabel da espera
desrespeita-me
descubra-me o osso
pois já posso ruivar
a quem ?
a ti, a vós
nós todos impregnados
ajuntados e cravados
mais do que ressoa
revoa o corpo
da tua voz em mim
ateia-me, ateio-me
enfim
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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