quinta-feira, 18 de junho de 2009


Fazia um calor cor de rosa. E o barulho abotinado dos pés tinha um passo preciso. As pedras já aguardavam pequenas, prontas a rolarem no meio seco de pó. Nenhuma ave rasgou, nenhum réptil umideceu o ar. No lugar da estrada, um repouso. E na respiração, a única via. Aqui é o teu silencio que toma corpo. E o que teima é certeza de saber, o quanto, ao menos um dia, vivemos.

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