quinta-feira, 27 de novembro de 2014

gosto de saber que não sou para o vento
isso nos permite um esbarrão
antes de uma chuva qualquer

de minha parte, só sei dizer
terra, folha e raiz
num só golpe de ar

mas não sou capaz de ventar com elas

entre a terra e a folha
         há o vento
entre a folha e a raiz
         há o vento

e entre a raiz e o vento, há o ventre

Um comentário:

pastore disse...

amiga, fiquei feliz pelo benja, muito mesmo, pois ainda estava esperando a notícia do sexo do bebê.
isso confessa como estou fora do mundo e fora de seu tempo, bom, essa notícia boa me aterrizou e me trouxe aqui para escrever.
não te desejo muito, mais por mim mesmo que tenho aprendido a desejar cada vez menos, só repasso a esperança de que a força que irá fazer permanecer e mostrar para ele que este mundo é maravilhoso sim, te encontre sem fazer força.
assim como uma despsicologização da vida e um abandono ideológico que te vire do avesso, como creio que já vem sendo feito, nós papais bocós que sentimos isso depois.

bom, isso tudo virá pois é natural a quem concebeu essa era no buxo!

o resto passa que só da tempo de sorrir depois que passou!
felicidades à união dos dois e que a goma ligante nunca se desfaça independente de como, lugar ou jeito, mais por uma questão nuclear mesmo, explosiva.

ah, vi o seu vídeo na quinta poética e aquilo que tu diz da mulher e a arte é magnifico, me senti aparentado, pois tenho visitado isso, lendo sobre a praga que é essa arte que todos apologizam e tenho ficado sozinho. tu novamente e como sempre me conforta.

bom, beijos e abrtaços amigas, tamo junto, nos vemos!