quinta-feira, 11 de outubro de 2012


A única vez que entrei numa igreja foi assim: as paredes eram claras, com vitrais nas janelas e um teto imenso.

Na frente via-se uma escultura em barro, de roupa e pele marrom.

Eu respirava e a igreja forçava meu peito, a se expandir no limite do preenchimento. Aqui dentro. A cada soltura, mais devagar, o ar entrava pelo vidro.
Toda luz expirada era a existência da cor.

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