sexta-feira, 25 de março de 2011

Como um corpo salgado de tanto escavar a luz
sinto que transitas
passas apressado, a folha cai
uma voz cristaliza-se na janela

Por aqui as abelhas vivem para tocar trombetas
abrem os ouvidos em soluços e solstícios
na procissão de flores suicidas ao mar
encontro o lugar da montanha onde a neve pára

neste aconteço de perder e achar
é bem mais perto meu lugar de risco

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