Saber o tamanho de um pássaro disponível
andar sob a linha de pesca
deitar os olhos nas larvas que se enrolam
e o que se tem
Adequar o vestido para a ocasião de nascer
Nascer agora, sob uma espécie de ventania
Empurrando os mortos para os muros, murmúrios
Ócio divino do existir
Estudo as horas que se cercam de círculos
Ando com o pó de flor cingindo as ruas
e sei como duas orelhas se tocam no amor
Era por minha conta: raspar os restos de uma fome real e devolver no cio qualquer prato de abelha quente
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
Olás.
Li alguns poemas seus e achei demais.
Me permite colocar o link do seu blog no meu?
Parabéns.
fred-grafiq.blogspot.com
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