Vou amanhecer na hora das cebolas, nas camadas da pequena Teresa.
Chegar onde a água inunda.
E deitar sob os pés de alface daquela velha casa. A senhora, nas saias longas, me segue pelas cortinas.
Seus olhos me pediam para enfiar o filho de volta à terra
e curar o corpo na ferida da sala
Ela, galho forte nascido na estrada,
eu, pequena folha que se levanta no rastro animal
Aceito voltar à margem. Se nos plantarmos,
terrenos e territórios,
haverá o litoral.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Retidão: veja,
não estamos na idade de pensar o mar, somos este. Passamos milênios a brincar de navegar os nomes, escuta. A Voz é aquela que roça o corpo nas folhas da palmeira. Não me convide a voltar à terra, descansar na ferida branca ou ninar as surpresas da areia. Eu vou,
mas para falar de joelhos, há duzentos anos, da casa térrea, robusta e líquida em que nos tornamos. Mesmo sem querer.
não estamos na idade de pensar o mar, somos este. Passamos milênios a brincar de navegar os nomes, escuta. A Voz é aquela que roça o corpo nas folhas da palmeira. Não me convide a voltar à terra, descansar na ferida branca ou ninar as surpresas da areia. Eu vou,
mas para falar de joelhos, há duzentos anos, da casa térrea, robusta e líquida em que nos tornamos. Mesmo sem querer.
Assinar:
Postagens (Atom)