corais e açucenas em temporal vesti-me de barro e restaurei paredes as úmidas todas as vezes que endereço a certidão, a casa migra outra vez.
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Anônimo
disse...
´´Desde então, eu inumeráveis gerações humanas erguerem pela manhã seus olhos na direção do espaço, com a alegria inexperiente da crisálida que sauda sua derradeira metamorfose, para morrerem ao entardecer, antes do pôr do Sol, a cabeça curvada, como flores murchas embaladas pelo soprar lamentoso do vento. Vós, porém, permaneceis sempre as mesmas.´´ LAUTRÉAMONT- O MESTRE INSUPERÁVEL ´tradução Cláudio Willer, - Edições Max Limonad, página 104.
- na psicanálise, na mítica, nos mestres franceses....onde encontrar mais parâmetros para seguir ´interpretante´ da tua Obra, Ângela... ótimo tangenciar a sacralidade do instante que passa: aqui fixa, desdobra, rizomaticamente gozozo... impregna.
´´Contemplo agora as rochas vigilantes, na funda permanência dessa tarde / escuto-as comovido, elas me escutam ... com tal fé no momento das borrascas...´´
- XXVIII- ´´INVENÇÃO DO ORFEU´´
- mesmo o maior canto é denominado biografia... e quando o sagrado se conta? traduz a existência refletida?
Escritora e educadora, autora dos livros de poemas "Orações", "Oferenda" e "O que digo, o que me diz". Desenvolveu a Bolsa de Criação Literária Funarte em 2013.
Contemplada pelo Proac 2011 de Publicação de Livros pela Secretaria Estadual de Cultura.
Doutora em Arte Educação pelo Instituto de Artes da UNESP
Fundadora d'A Casa tombada [Lugar de Arte, Cultura, Educação] | www.acasatombada.com
É apaixonada por dois poemas: "Segunda Elegia" de Rilke e Canto VII Audição de Orfeu, poema XIV de Jorge de Lima: sem eles não há vida.
3 comentários:
´´Desde então, eu inumeráveis gerações humanas erguerem pela manhã seus olhos na direção do espaço, com a alegria inexperiente da crisálida que sauda sua derradeira metamorfose, para morrerem ao entardecer, antes do pôr do Sol, a cabeça curvada, como flores murchas embaladas pelo soprar lamentoso do vento. Vós, porém, permaneceis sempre as mesmas.´´
LAUTRÉAMONT- O MESTRE INSUPERÁVEL
´tradução Cláudio Willer, - Edições Max Limonad, página 104.
- na psicanálise, na mítica, nos mestres franceses....onde encontrar mais parâmetros para seguir ´interpretante´ da tua Obra, Ângela... ótimo tangenciar a sacralidade do instante que passa:
aqui fixa, desdobra, rizomaticamente gozozo... impregna.
FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
´´eu vislumbrei inumeráveis gerações...´´ - correção ao post anterior, ´´CANTOS DE MALDOROR´´.
- nada menos que MALDOROR....
FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
JORGE DE LIMA
´´Contemplo agora as rochas vigilantes, na funda permanência dessa tarde / escuto-as comovido, elas me escutam ... com tal fé no momento das borrascas...´´
- XXVIII- ´´INVENÇÃO DO ORFEU´´
- mesmo o maior canto é denominado biografia... e quando o sagrado se
conta? traduz a existência refletida?
´FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
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